Número de mortos no México devido ao sismo de magnitude 7,1 aumenta para 320
O balanço mais recente relativo ao número de mortos e danos causados pelo sismo de magnitude 7,1 que, no dia 19 de setembro, atingiu o México é de 320 vítimas mortais, milhares de edifícios com danos, estimando-se um custo de 8 biliões de dólares americanos.
A agência Reuters refere que muitos dos habitantes ficaram traumatizados com este segundo grande sismo que afetou a Cidade do México, uma vez que ainda têm na memória o terramoto devastador de 1985 que matou cerca de 10 mil pessoas. O sismo do passado dia 19 é já considerado o mais mortal dos últimos 32 anos.
Mais de 44 mil escolas públicas em seis estados deveriam reabrir na segunda-feira, mas apenas 103 das 4000 escolas públicas na Cidade do México abriram para não impedir as ações de resgate e socorro. A Universidade Nacional Autónoma do México, com 350 mil alunos nos polos da Cidade do México e ao seu redor, retomará as aulas na segunda-feira.
As equipas de resgate reduziram as buscas para alguns edifícios na extensa área metropolitana de 20 milhões de pessoas, usando equipamentos de áudio avançados para detetar sinais de vida sob toneladas de entulho, e contam com a ajuda de equipas de países tão distantes quanto Israel e Japão.
Segundo Xyoli Perez Campos, diretor do Serviço Sismológico Nacional do México, já se registaram 4300 réplicas. Informa ainda que é passível de ocorrerem mais réplicas.
O presidente Enrique Peña Nieto visitou 12 comunidades no estado do México, prometendo que a ajuda seria direcionada apenas às pessoas realmente afetadas pelo terramoto e que o governo ajudaria a reconstruir casas e negócios.