No decurso da missão geológica que está a decorrer na ilha Graciosa para a avaliação da situação sísmica que afecta esta ilha desde o início do mês de Março, o CIVISA não foi autorizado pelo INOVA a realizar amostragens dos furos do Carapacho.
A campanha que envolvia a amostragem de água naqueles pontos foi definida a noite passada numa reunião de protecção civil realizada na biblioteca da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa. Na ocasião, entre outras tarefas ficou acordada a referida amostragem com o apoio directo da câmara municipal, o que, no entanto, não se veio a registar pelo facto do INOVA não ter autorizado os trabalhos. Segundo João Luís Gaspar,que coordena a missão geológica na ilha Graciosa, trata-se de uma situação incompreensível tendo em atenção que em situações como aquelas em que ocorre a presente missão as prioridades de protecção civil devem, naturalmente, prevalecer sobre qualquer tipo de formalismo.
Esta e outras questões que numa situação de emergência efectiva podem colocar em causa uma resposta adequada em termos de protecção civil serão hoje discutidas no âmbito de uma reunião a realizar com o Serviço Municipal de Protecção Civil.