No dia 14 de fevereiro, à 12:13 (hora local, 00h13 UTC), ocorreu um sismo de magnitude 5.8 que afetou a região sul da Nova Zelândia. Segundo o European-Mediterranean Seismological Centre (EMSC), o sismo localizou-se a cerca de 18 km a NE de Christchurch, Nova Zelândia, a uma profundidade de 10 km.
Após apenas cinco anos do sismo de 22 de fevereiro (de 2011), que tirou a vida a pelo menos 185 pessoas e feriu milhares, este evento causou um movimento de vertente de grandes dimensões, perto da baía Taylor Mistake. De acordo com o engenheiro geotécnico Jan Kupec Linz, a arriba recuou cerca de cinco metros. Felizmente não houve vítimas nem feridos resultantes deste fenómeno.
A vibração do terreno fez com que, em outros locais, prateleiras caiassem em casas, lojas e bibliotecas, viaturas ligeiras e pesadas vibrassem vigorosamente e centros comerciais fossem evacuados.
Após o sismo de 5.8, o terreno da avenida Bower, perto de Crosfts Lane em Parklands, que se encontrava em reparação, sofreu o efeito de liquefação, criando na estrada uma cavidade com cerca de 3 metros de diâmetro e um metro de profundidade. Por uma questão de segurança, a rua mantém-se bloqueada em alguns troços.
De acordo com a Comissão de Sismos, num período de 24 horas foram reportados quase 500 reivindicações para cobrir danos. A Comissão cobre danos do sismo em casa e respetivo recheio, bem como em terrenos residenciais.
A Nova Zelândia localiza-se no conhecido Anel do Fogo do Pacífico, sendo, portanto, frequentemente afetada por atividade sísmica.