O mais recente balanço do número de vítimas mortais do sismo de magnitude 8,1 que atingiu, no passado dia 7 de setembro, o México aponta para pelo menos 61 mortos, número divulgado pelo presidente mexicano, Enrique Peña Neto, a partir de Juchitán, em Oaxaca, uma das zonas mais afetadas pelo abalo, onde se deslocou. O presidente avançou ainda que 45 vítimas foram registadas no estado de Oaxaca (sul), 12 em Chiapas (sudeste) e quatro em Tabasco (sudeste). Há ainda a registar pelo menos 200 feridos. O líder mexicano decretou três dias de luto nacional pelas vítimas causadas pelo sismo.
O forte sismo de magnitude 8,1 que abalou a costa sul do México na noite de quinta-feira é o mais forte dos últimos 100 anos naquele país. O abalo provocou pânico na capital, onde muitos ainda recordam a tragédia de 1985, quando dez mil pessoas morreram. O sismo afetou a rede elétrica, levando ao corte de eletricidade em cerca de um milhão e 500 mil casas.
Dez horas depois do sismo principal, o serviço sismológico local já tinha registado 337 réplicas. Destas, 30 tiveram uma magnitude igual ou superior a 4,3, tendo a mais forte sido de 6,1. O epicentro foi no Pacífico, a 87 km de Pijijiapan (no estado de Chiapas), a quase 800 km da Cidade do México, mas na capital soaram os alarmes e houve pânico.
O sismo de magnitude 8,1 ocorreu às 23:49 (04:49 do dia 8 de setembro UTC) e foi também sentido na vizinha Guatemala. Como o epicentro foi no Pacífico, a 69 km de profundidade, foi dado o alerta de tsunami, não só para o México como para a América Central. A televisão mexicana mostrou imagens do mar a recuar cerca de 50 metros e algumas zonas costeiras foram evacuadas, mas segundo o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico o sismo desencadeou ondas inferiores a um metro.