Cinzas do vulcão Sangay poderão atingir quatro províncias no Equador
De acordo com imagens de satélite de hoje, 8 de fevereiro, desde as 04:30 hora local, uma ampla nuvem de cinzas, emitidas pelo vulcão Sangay (Equador), atingiu cerca de 8 km de altura, semelhante ao que se tem observado nos períodos de maior atividade durante o atual período eruptivo.
Apesar da sua localização remota, do lado leste da Cordeilheira dos Andes, segundo o Instituto Geofísico (IG) da Escola Politécnica Nacional do Equador, há uma alta probabilidade de ocorrer queda de cinzas nas províncias de Chimborazo, Bolívar, Los Ríos e Guayas, localizadas a oeste e noroeste do vulcão. No passado dia 3 de fevereiro, o vulcão registou quatro episódios de emissão de cinzas, que atingiram alturas de cerca de 1500 metros acima do nível da cratera. O instituto recomenda a população a seguir e tomar as medidas consideradas pertinentes para este tipo de situações.
A atividade vulcânica mantém-se ativa desde janeiro de 2021, com explosões e emissão de cinzas, dióxido de enxofre (SO2), material incandescente, fluxos de lava e lahars.
O vulcão Sangay está localizado na Cordilheira dos Andes, na província de Morona Santiago (Amazónia do Equador), e a sua frequente atividade tem sido caracterizada pela emissão de cinzas e pela formação de fluxos piroclásticos, lahars e fluxos de lava, relatados desde 1628. A sua localização remota do lado leste da cordilheira dificulta as observações do solo, sendo observável muitas vezes através de câmaras web e de satélites.