Mais de 33 mil pessoas morreram na Turquia e na Síria na sequência dos sismos de magnitude 7,8 e 7,5 na segunda-feira passada, dia 6 de fevereiro. A esperança de resgatar mais sobreviventes diminui face às condições meteorológicas, com temperaturas muito baixas.
Os números mais recentes mostram que morreram nos dois países 33181 pessoas. Segundo o Centro Turco de Coordenação de Emergências (SAKOM), até ontem, dia 12 de fevereiro, na Turquia o número subiu para 29 605. Na Síria o número total é de 3576, incluindo 2168 em áreas controladas por rebeldes no noroeste, e 1408 em partes em partes controladas pelo governo da Síria.
Os Capacetes Brancos, grupo de defesa civil na área do noroeste da Síria, controlada pelos rebeles, anunciaram o fim das suas operações de busca e salvamento na passada sexta-feira, e informaram que o número total de mortos deve ser muito superior.
Já foram vários os sobreviventes resgatados após mais de 140 horas entre as ruínas dos edifícios. No entanto, os relatos desses resgates excecionais estão a diminuir com o passar das horas.
Questões relacionadas com preocupações com a segurança também têm dificultado alguns esforços de busca e salvamento internacionais, tendo já algumas operações sido interrompidas, nomeadamente alemãs e israelitas.
As vítimas dos terramotos que estão em hospitais e abrigos, muitas das quais sofreram traumas graves e depressão, têm recebido apoio psicológico.